A pessoa com deficiência auditiva tem sido tema de textos produzidos pelo blog “Com Novo Olhar”. Falamos sobre aplicativos que facilitam a vida de pessoas com esse tipo de deficiência, inclusão no mercado de trabalho e hoje, abrimos espaço para comemorar os 15 anos da criação da Lei 10.436 de 24 de abril de2002 – Lingua Brasileira de Sinais (Libras), garantindo a sua difusão no ensino médio e superior. Mas será que na prática há acessibilidade, olhar social e cidadania garantida para estes cidadãos? Vamos conhecer um pouco da história de Amilton Santos Júnior e sua intérprete Josielma Freire Lima.
Paciência, sacrifício e dedicação dentro e fora do trabalho são características da professora de Letras, especialista em Educação Especial, Josielma Freire Lima, que se dedica em acompanhar pessoas surdas nas escolas e espaços públicos. Sua doação tem o objetivo de transformar a vida de pessoas com algum tipo de deficiência, pois seu ofício é promover uma melhor qualidade de vida para os que necessitam desse apoio.
– Na sala de aula muitos professores não estão preparados para traduzir assuntos, então, fazemos adaptações dentro e fora dela, eles pedem ajuda para entender materiais, acompanhar em consultas médicas, esclarecimentos de documentos escritos, entre outras tarefas de fundamental importância em seu cotidiano. Ainda segundo ela, os intérpretes precisam trabalhar e estar cada vez mais presente nos diversos setores da sociedade. Devemos ter um novo olhar para este público.
Prestes a concluir o curso de Educação Física, Amilton Santos Júnior leva uma vida ativa, casado e pai de dois filhos aprendeu a transcrever materiais em braile pra deficientes visuais, faz leitura labial e demonstra que não há limites para lançar um olhar atento as conquistas nos últimos quinze anos. – As coisas têm melhorado bastante, antes não tínhamos direito a interprete e muita coisa tem avançada para nossa inclusão, embora a sociedade precise estar mais atenta aos nossos direitos – observa Amilton.